Falar sobre Gláucio Lima é falar de uma grande amizade. Foi ele quem me apresentou à crônica esportiva de João Pessoa e da Paraíba. Eu havia acabado de chegar do Sertão, sou de Patos, trabalhava em Pombal. O conheci em 1997, no estádio O Almeidão, quando ele me falou que na Rádio Sanhauá estavam precisando de um narrador esportivo. Fui apresentado a Ribeiro e a Hermes Taurino. Enfim, fiquei empregado no mesmo dia graças a Gláucio.
Ele foi meu padrinho aqui em João Pessoa. Sua morte foi uma dor muito grande, pois era um grande parceiro. Me ajudou muito aqui na Rádio Tabajara, eu como gerente da equipe esportiva. Quando assumi o cargo, Gláucio foi o primeiro da lista.
Foram várias viagens juntos, ele ficou conosco esse tempo todo. Várias transmissões de jogos, várias emoções dentre elas posso destacar a final do Brasileirão de 2013, na Arena do Grêmio, quando o Botafogo perdeu lá, mas ganhou em João Pessoa contra o Juventude e ganhou o título. Outra grande transmissão que nós fizemos foi Botafogo e Palmeiras e também transmitimos no Rio de Janeiro a partida entre Botafogo x Botafogo.
Gláucio Lima era um parceiro, um amigo, um irmão. Perdi grande amigo. Tinha um coração tamanho do mundo, pena que essa Covid levou ele tão cedo. Mas a gente tá aqui em baixo, nessa missão dada por Deus e vamos seguindo. São essas minhas considerações sobre meu amigo, irmão ‘Charopinho’ Gláucio Lima.
Por Lima Souto