API lamenta morte do jornalista Ricardo Anísio

A Associação Paraibana de Imprensa através de sua diretoria e em nome de todos associados, lamenta com profundo pesar a morte do jornalista, poeta, escritor, crítico musical e cronista paraibano Ricardo Anísio, aos 64 anos. De acordo com informações de familiares, ele estava debilitado em decorrência de uma pneumonia. O velório acontece desde às 13h na Central São João Batista.

Ricardo Anisio sempre teve uma participação ativa na vida cultural e política da API deixando sua marca na entidade. A Associação se solidariza com familiares e amigos.

Com intensa atuação jornalística na capital paraibana por quase 40 anos, principalmente nos jornais O Norte e A União e na revista A Semana (onde assinava uma coluna), o interesse de Ricardo Anísio pela música, arte e cultura surgiu aos 15 anos de idade, quando foi apresentado ao cantor e compositor Geraldo Vandré. O autor de ‘Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores’ (‘Caminhando’) nasceu na mesma rua em que moravam familiares de Ricardo Anísio e o contato fez o futuro jornalista despertar para a música.

Logo em seguida, Anísio ficou amigo de Vital Farias, Zé Ramalho, Cátia de França, entre outros destaques da música paraibana em desenvolvimento e acabou se apaixonando pela música. Em 1978, ele começou a escrever sobre artes no jornal Correio da Paraíba. Como jornalista e crítico musical, trabalhou em diversos jornais e revistas: Correio da Paraíba, O Norte, A União, O Momento e ContraPonto. Anísio também atuou em emissoras de rádio, como a FM O Norte, FM Tambaú, Tabajara AM, e FM Correio Classe A.

Entre suas obras editadas, destacam-se: ‘Canção do Caos’, seu quarto livro de poemas, com ilustrações do artista plástico Flávio Tavares (Forma Editora – 127 páginas); ‘Simulacro’, com 55 poesias e capa ilustrada pela artista plástica e escritora Mercedes Cavalcanti (Pepita); ‘MPB de A a Z’, com 300 páginas, que trata sobre ícones e movimentos que marcaram a história da música brasileiras; além de ‘Canção do Fogo’, ‘Canção do Abismo’, ‘Florilégio’ e ‘Forró de Cabo a Rabo’.

Com informações do site Espaço PB.